domingo, 19 de janeiro de 2014
NEL CÂNDIDO - QUANDO PENSO NO OFÍCIO DO POETA
QUANDO PENSO NO OFÍCIO DO POETA
NEL CÂNDIDO
Quando penso no ofício do poeta,
vêm-me à mente e ao coração um sentimento
que transcende nossa mortal humanidade
e alcança algo eterno e divinal.
É no reino celestial que os versos nascem
e encarnam no papel pelo poeta,
que empresta sua mente e sua mão -
mesmo débeis - ao Poeta-Criador.
E devido à fragilidade humana,
o que no céu foi plasmado se corrompe
e o poema é tênue imagem do divino.
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