JUDAS ISGOROGOTA - SAUDADE
SAUDADE
JUDAS ISGOROGOTA
Mudos, olhando o embalo das maretas
os dois homens pararam; junto ao cais,
balouçantes, enormes silhuetas
de velhos barcos setentrionais
faziam retinir, como grilhetas,
os elos das correntes colossais...
Foi olhando essas naus, à Ave Maria,
na hora em que tudo em solidão se vê,
que aqueles homens rústicos, um dia,
choraram muito sem saber porquê...
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