terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

MARIO QUINTANA - DE REPENTE


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DE REPENTE

MARIO QUINTANA

Olho-te espantado:
Tu és uma Estrela do Mar.
Um minério estranho
Não sei...

No entanto,
O livro que eu lesse,
O livro na mão
Era sempre o teu seio!

Tu estavas no morno da grama, 
Na polpa saborosa do pão...

Mas agora encheram-se de sombras os cântaros
E só o meu cavalo pasta na solidão.

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